Lição 8: O perigo de querer barganhar com Deus

26/02/2012 21:16
Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2012. Título: A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante; Comentarista: José Gonçalves. Elaboração de pesquisa e subsídio: Francisco A. Barbosa. Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Campina Grande-PB
 
Lição 8: O perigo de querer barganhar com Deus
 
19 de Fevereiro de 2012
 
TEXTO ÁUREO
“Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?” (Sl 116.12). - A resposta exata que o coração do homem pode dar pode entregar ao coração de Deus, em agradecimento por todas as interveneções em nossa vida é a afirmação que inicia este Salmo: "Amo ao Senhor". Esta resposta atende à lei real estabelecida em Mt 22.37,38 e é um perfeito "obrigado". Não somos merecedores, mas Ele usou de sua benignidade e nos resgatou, e está suprindo nossas necessidades da vida (Hb 13.5,6).
 
 
VERDADE PRÁTICA
Deus nos concede as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento com cada um de seus filhos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 4.1-11
 
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que as Escrituras condenam a barganha;
Descrever alguns pressupostos da “Teologia da Barganha”, e
Explicar qual é o perigo de se tentar barganhar com Deus.
 
Palavra Chave
Barganha: Tentar negociar ou trocar algo com Deus a fim de obter algum benefício
 
 
COMENTÁRIO
 
(I. Introdução)
Esta lição é de inquestionável importância diante do pseudo-evangelho que andam pregando no meio evangélico face à obtenção das bênçãos divinas. É comum ouvirmos sermões encorajando os ouvintes a buscarem as bênçãos divinas através da troca de favores ou mediante a barganha. E o que é barganha? Barganhar é o ato de trocar, de forma fraudulenta ou não um objeto por outro; é a força de uma pessoa ou grupo ao discutir preços, colocando pressão e exigindo por exemplo, maior qualidade em menor preço. Ato de troca lícita ou ilícita em que apenas uma das partes é favorecida. As bênçãos de Deus em nossa vida são resultado do amor e da misericórdia do Pai Celeste. Não existe nada que possamos fazer que seja capaz de impressionar ao Senhor. Nesta lição, veremos que o desejo de se barganhar com Deus é algo totalmente reprovável, pois contraria todos os princípios da Palavra de Deus. Estamos sofrendo com a introdução de certas heresias e modismos copiados dos “grandes pregadores” em seus DVDs extravagantes onde reverberam a velha prática da barganha induzindo os incautos a usar a fé de maneira inteligente, a fim de obter vantagens muitas vezes ímpias, numa tentativa de colocar Deus contra a parede. Precisamos alertar nossos alunos quanto ao cuidado de selecionar o conteúdo tele-evangélico que se vai assistir para não incorrer nesse erro. Deus não se deixa escarnecer. Boa aula!
(II. Desenvolvimento)
I. A BARGANHA NA BÍBLIA
1. No Antigo Testamento. O livro de Jó relata como Satanás apresentou-se ao Senhor, junto com os filhos de Deus, e desafia a peidade de Jó, afirmando: "Porventura, teme Jó a Deus debalde?"(Jó 1.9). Vai ainda mais longe e sugere que se Jó fosse privado de toda a sua riqueza, amaldiçoaria a Deus. O Adversário obteve autorização da parte de Deus e tocou em Jó impiedosamente tirando-lhe tudo oque possuía, sua família e por fim sua saúde. Mesmo privado de todas as benesses e jogado na sarjeta,, Ëm tudo isto não pecou Jó com os seus lábios"(Jó 2.10). Sabemos pelo livro de Jó que Deus é soberano e Sua ação não pode ser compreendida através de nossa parca razão. Soberania significa que Deus é onipotente; Ele conhece tudo, está presente em todos os lugares, e a sua decisão é a última palavra (Jr 10.10). Jó era sabedor disso e não ousou barganhar com Deus para ser abençoado; sua fidelidade a Deus foram suficientes (42.10-17). Precisamos entender que Deus permite a vinda de provações não para ver se iremos falhar. Ele permite as provações para o fortalecimento de nossa fé.
2. Em o Novo Testamento. É interessante a maneira como Satanás utiliza as Escrituras de maneira exatamente oposta ao sentido original. Como exemplo, cito o texto de Mt 4.6 onde o Adversário lança mão do Sl 91.11,12, que é uma exortação para se confiar em Deus, tentando substituir a confiança por um teste, lançando dúvida sobre a fidelidade de Deus. Não há lugar para presunção em uma grande fé. Fé e presunção são incompatíveis. O crente não tem o direito de colocar Deus, O Soberano do universo, contra a parede e exigir algo da parte dEle. Entendo que uma profissão de fé sem arrependimento é inválida. E é isso mesmo que Simão demonstra com suas palavras e ações. A tentativa de Simão de comprar o dom de comunicar o poder do Espírito Santo foi o seu pecado óbvio, mas há algo ainda pior escondido nesse seu desejo nefasto: o anseio em usar o poder de Deus em benefício próprio. É desse episódio que surge o termo "simonia", a compra e venda de favores e influência na igreja - a barganha.
3. As Escrituras condenam a barganha. As grandes campanhas desenvolvidas nos megatemplos triunfalistas teem , aleatoriamente, nomes que remetem aos feitos grandiosos registrados no Antigo Testamento, onde prometem a solução imediata dos problemas financeiros e de saúde. [...] É lastimável usar essas passagens bíblicas [as de, por exemplo, Gideão, Baraque, Sansão, Davi, Samuel, entre outros] [fora de contexto] para prometer ao povo carros importados, mansões e outras prosperidades materiais. É assassinar a exegese bíblica, no entanto, há os que já estabeleceram essa prática como doutrina” (SOARES, E. Heresias e Modismos: Uma análise crítica das sutileza de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.327-28). As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável: a simplicidade do Evangelho de Cristo Jesus (2 Co 11.3). os triunfalistas não são irmãos na f'é que diferem em certas questoes nao essenciais; eles são essencialmente, servos de Satanas, prestam um deservico ao Evangelho.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento, a barganha é reprovada pelo Senhor.
 
II. PRESSUPOSTOS DA “TEOLOGIA DA BARGANHA”
1. A falsa doutrina do direito legal. Os pressupostos da Teologia da Barganha já são perceptíveis no Antigo Testamento, nos argumentos defendidos pelos amigos de Jó: Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú. É possível vermos na teologia desses homens uma relação distorcida entre pecado e punição. Em palavras mais simples, eles defendiam a tese de que por trás do sofrimento de Jó estava algum tipo de pecado cometido, porém, ainda não conhecido. Algo semelhante àquilo que é pregado por aí. De certa forma, esse pensamento tem alguma razão com o pressuposto a doutrina do direito legal do crente. Quem ouviu Jesus bradar “Está Pago”—Tetelestai —“está consumado”— não acha que sobrou sequer a obrigação de guardar a gorjeta para o garçom celestial. Agora, por causa da Cruz, o que se diz é: “Entrará e sairá e achará pastagem” (Jo 10.9).
Isto dito, creio que o direito legal do crente resume-se unicamente em possuir a segurança da salvação conquistada na cruz. Afinal, o Calvário teve somente um fim: a expiação definitiva, e não cabe aqui acrescentar-se outras "conquistas" ou "direitos" que devamos nos conscientizar e/ou reivindicar.
2. A prática do determinismo. Já é bastante conhecida a famigerada doutrina do determinismo que ensina, entre outras coisas, que não é mais preciso orar e sim determinar! "Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!"(Sl 8.9). A grandeza de Deus revelada na natureza leva o salmista a refletir na pequenez do ser humano (Sl 8.3,4), mas, apesar de sua pequenez, o homem foi coroado “de glória e honra”. Foi criado “um pouco menor do que os anjos”. A verdade é que Deus não é refém de lei alguma, pois Ele é soberano e seus planos transcendem os dos homens. O homem não tem condições de entender os desígnios divinos de forma adequada e nada pode impedir os desígnios divinos (Is 55.8, 11-13). Ele criou todas as coisas e de todas é Senhor. A morte vicária de Cristo nos torna possível a resposta à morte dos pecados e vida em Deus; essa é a conversão cristã do Novo Testamento em sua aplicação mais ampla que no dizer de Pedro, "e pelas suas feridas fostes sarados". A intenção de Pedro ao citar Is 53.5 é mostrar que a integridade, pessoal, mental, psicologica e espiritual, flui dessa conversão (1 Pe 2.24; Mt 8.16,17). O Concerto de Deus conosco é um Concerto de vida abundante. Desde o início, as Escrituras apontam para uma idéia de Deus em nos conceder alegria e prosperidade. Em Cristo, Deus proveu-nos também o direito à vida eterna e a provisão para uma vida plena, isto porque a vida que Jesus dá é única por ser eterna, e ele dá esta vida em crescente abundância aos seus redimidos (Jo 10.10). Não obstante, isso não significa que o crente não passará por adversidades, sofrimentos ou tampouco que ele jamais virá a adoecer. Toda a criação sofreu as consequencias do pecado humano, ficando sujeita à decomposição, futilidade e corrupção. Entretanto, esse processo é temporário, Deus em Cristo providenciou a redenção plena do ser humano, e nos últimos dias, a glória final for revelada nos filhos de Deus (Rm 8.19,23; Ap 21.4,5).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente não tem o direito de barganhar com Deus como ensina erroneamente a “teologia da barganha”.
III. O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
1. O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente. A glória de Deus se manifesta nos céus (Sl 19). Mas a glória de Deus também se manifesta em nós e através de nós. Deus se revela através dos céus. Mas é fantástico saber que Deus não satisfaz em reservar sua glória somente aos céus, mas Ele compartilha sua glória conosco! Aquele que é indescritível se revela entre os pequenos. Isto posto, temos dois conceitos teológicos relacionados à Pessoa de Deus: sua transcendência e sua imanência. Transcendência implica em que Deus está acima da criação; já a Imanência implica em que Deus se manifesta na criação. Esses dois conceitos não são contraditórios, mas complementares, desde que não haja desproporcionalidade no enfoque em um dos dois, com o risco de trazer ruína à vida cristã. Uma ênfase exagerada na transcendência expulsa Deus de nossa realidade e uma ênfase exagerada na imanência ignora o poder de Deus, igualando-o à criatura. Não estamos entregues à própria sorte. O Senhor tem prazer em nos abençoar. Entretanto, não podemos nos esquecer que Ele é soberano e está acima de toda criação (transcendência).
2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. A teologia da barganha transforma o acessório em objetivo. Transforma gente em mercadoria e a fé em um grande negócio! Os legalistas são salvos pelo seu “comportamento”. Os liberais são salvos pela sua “abertura” e “humanidade”. No fim, as duas visões polarizantes nos remetem para o mesmo lugar: o antropocentrismo! No legalismo a virtude humana é o “comportamento”. No liberalismo, a virtude é ser “humana”. Em ambos os extremos, o homem é o centro! Esta é a grande vaidade, a soberba! "Observa-se hoje que muitos pregadores midiáticos mantêm seus ministérios não para glória de Deus, mas para atenderem a uma demanda do mercado religioso. É um evangelho que procura satisfazer vontades e não necessidades." Transcrevo a seguir, um trecho do livro do Pr Caio Fabio, "Sem Barganhas com Deus": "O texto de Malaquias 3, sobre os dízimos, é o favorito da “igreja” nas questões de contribuições financeiras. O que não percebemos é que o N.T. não se utiliza dele como Lei da Graça quando se trata de dinheiro. O texto de Malaquias fala do Templo-Estado. A Igreja não é assim. Mas ao escolhermos, seletivamente, Malaquias como o Santo das Contribuições, sem o sabermos, estamos dizendo quatro coisas: 1) Nosso desejo de que a Igreja esteja para a sociedade assim como o Templo-Estado estava para a população de Israel; 2) Nossa seletividade arbitrária quanto a determinar o que, da Lei, nos é conveniente; 3) Nossa incapacidade de ver que Malaquias 3 tem sua atualização na Graça em II Co 8 e 9; 4) Nossa ênfase na idéia de que aquele que não contribui é ladrão, põe aqueles que “cobram” no papel de sacerdotes-fiscais dos negócios de Deus na Terra. Em Atos 5: 1-11, diz-se que dá quem deseja. Dar sem desejar ou dar mentindo gera morte, não vida. Ananias e Safira foram disciplinados pela Liberdade que nasce da verdade e não a fim de gerar medo legalista na Igreja. Eles morreram por terem traído a Graça de dar ou não dar, ser ou não. Eram livres para não dar, não para mentir ao Espírito Santo! Dar não os tornaria maiores. Não dar não os tornaria menores. Mentir a Deus os destruiria!. [...] Na teologia da barganha, o princípio da causalidade humana está presente em tudo: a fé é do homem — homem de fé, não da fé; o dom é dele também, daí o sentir-se tão vaidoso; a santidade é por ele conquistada, sendo essa a razão dele ser tão inumano; os milagres são realizados por suas virtudes, pondo-o como candidato a desenvolver a Síndrome de Lúcifer enquanto vive ou, em outros casos, a tornar-se um Santo após a morte. E ainda as conversões são a ele atribuídas, razão pela qual ele pensa possuir grande galardão. E mais, dízimos financeiros são despudoradamente “cobrados” como parte da continuidade da Graça sobre o homem-devedor, sendo que o mediador humano da benção é sempre o representante de Deus, daí sentirem-se donos do dinheiro — afinal, Deus só recebe sacrifícios que se convertam no milagre de fazer muito dinheiro encher os seus bolsos, seja pessoalmente, seja institucionalmente, seja empresarialmente!" (Caio Fabio, Sem Barganhas com Deus, p. 40,41).
3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. "A prática da barganha transforma o relacionamento com Deus em algo meramente técnico e interesseiro. Para que gastar horas buscando a Deus em oração se é possível encurtar o caminho através de “fórmulas de fé” que têm o poder de colocar Deus na parede? A fé é reduzida a uma fórmula e Deus a um bem de consumo! O relacionamento com o Eterno deixa de existir e é substituído por um jogo de interesses onde se objetiva unicamente a aquisição de vantagens materiais e muitas vezes iníquas. Tal ensino faz da vida cristã algo superficial e vergonhoso. Aquilo que Paulo ensinou sobre a piedade (1 Tm 4.7) perde completamente a sua razão de ser, pois as posições invertem-se e Deus passa a ser, inconscientemente, na cabeça de algumas pessoas, algo que pode ser controlado ao seu bel-prazer." Luiz Alexandre Solano Rossi sobre os pressupostos da Teologia da Barganha já são perceptíveis no Antigo Testamento, nos argumentos defendidos pelos amigos de Jó: Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú (2008, p.75) comenta: "A teologia da retribuição está assumindo a sua forma e assim permanecerá durante o desenrolar de todo o livro de Jó. O homem pode, sim, ser conduzido a agir por interesse: se ele faz o bem, recebe a felicidade; se pratica o mal, recebe a infelicidade. A vida de fé está a um passo de se transformar em uma relação comercial. A fé pode estar sendo vista a partir de uma prateleira de supermercado, ou seja, Deus se apresentaria como um negociante. A consagrada expressão brasileira do ‘toma lá, dá cá’ se encaixa perfeitamente nessa situação [...] Contra essa teologia da retribuição ele (Jó) tem um único argumento: sua experiência pessoal e sua observação da história, na qual a injustiça permanece impune. Sua observação e intuição são corretas: existem somente homens situados no espaço e no tempo, no sentido de que vivem em uma época precisa e em um contexto social, cultural e econômico preciso [...]. Vejamos um resumo de seus discursos: a) Elifaz sugere que Jó é um pecador; b) Baldad diz abertamente que seus filhos morreram por seus pecados; c) Sofar assegura a Jó que seu sofrimento é menos do que ele merecia; d) Eliú afirma que o sofrimento tem um caráter pedagógico. Eles representam perfeitamente o modo mais comum de se mascarar a verdadeira fé bíblica [...]” (GONÇALVES, J. A Prosperidade à Luz da Bíblia: A Vida Cristã Abundante. RJ: CPAD, 2012).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A barganha faz com que o relacionamento com Deus se torne algo meramente mecânico e interesseiro.
(III. CONCLUSÃO)
Não podemos cair na tentação de barganhar com Deus. Isto por uma razão bastante simples: nada temos de real valor para propor em troca e muito menos o direito de assim procedermos. Para aqueles que se submetem aos ensinos dessa falsa teologia, o que fica é a “maldição” de terem que se submeter a tudo o que os amigos de Jó ensinam, sob pena de receberem as tragédias todas dos céus e da Terra. A tradução da palavra hebraica kabod é glória, peso. Brennan Manning lembra-nos que muitos “salmos referem-se a kabod como um força invencível e uma realidade esmagadora, mas também falam de abrigo e proteção para os que confiam em YAHWEH (Sl 11, 16, 36).” Pensemos, então, como nosso Deus é grande, como Ele se distancia de nós, mas, simultaneamente, como Ele se faz presente entre nós. Para Agostinho, o Deus imanente e transcendente é “mais íntimo que o mais profundo do meu ser e mais elevado que o meu ponto mais alto”. Em Cristo, Deus está mais próximo de mim do que eu de mim mesmo. Pelas escrituras sabemos que somos pó, e a ciência afirma que somos pó de estrelas! Sem querer, afirmam uma verdade bíblica que nos enche de esperança e nos livra de todaa e qualquer idéia de barganha: o Deus que criou todas as estrelas, que chama cada uma delas pelo nome, tornou-se pó das estrelas através de Jesus, simplesmente por nos amar, para mostrar que, a despeito de sua grandeza, Ele está perto de cada um de nós. A verdadeira prosperidade vem como resultado de um correto relacionamento com Deus que é fruto de um coração obediente.
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Francisco A Barbosa.
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EXERCÍCIOS
1. O que relata o livro de Jó?
R. O livro de Jó relata a história do patriarca que, abençoado por Deus, teve sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2).
2. O que as Escrituras dizem sobre o “barganhar com Deus”?
R. As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável.
3. Segundo a lição, qual o pressuposto da teologia da barganha?
R. A teologia da barganha tem como pressuposto a doutrina do direito legal do crente.
4. O que faz a Teologia da Prosperidade ao enfatizar apenas a imanência de Deus?
R. Ela reduz o Soberano Senhor a uma simples marionete nas mãos do ser humano.
5. Por que não podemos cair na tentação de barganhar com Deus?
R. Porque nada temos de real valor para propor em troca e muito menos o direito de assim procedermos.
 
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, A verdadeira prosperidade — A vida cristã abundante; Comentarista: José Gonçalves; CPAD. Lição 8;
 
CITAÇÕES:
-. Caio Fabio, Sem Barganhas com Deus, p. 40,41;
-. GONÇALVES, J. A Prosperidade à Luz da Bíblia: A Vida Cristã Abundante. RJ: CPAD, 2012.
 
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. ZUCK, R. B. Teologia do Antigo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2009;
-. RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007;
-. HANEGRAAFF, H. Cristianismo em Crise. 4.ed., RJ: CPAD, 2004.
-. RHODES, R. O Livro Completo das Promessas Bíblicas. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
-. BENTHO, E. Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 4.ed., RJ: CPAD, 2006.
 
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