Lição 1- A Apostasia no Reino de Israel

28/12/2012 21:20

 

PLANO DE AULA

1º TRIMESTRE DE 2013

 

LIÇÃO 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL

 

PRELÚDIO: Dar boas vindas aos alunos, e incentivar a todos se matricularem mostrando que esse trimestre fará com que eles conquistem um ministério de poder mesmo nesse tempo presente de apostasia;

 

I – TRIMESTRE TEMATICO:

Exemplificar que estaremos estudando um trimestre temático, pois estudaremos um determinando assunto das Escrituras e não um livro da Bíblia.

 

II – PERSONAGENS DO TRIMESTRE

Estudaremos os profetas Elias e Eliseu, estes dois grandes gigantes espirituais que o Senhor levantou num período de extrema crise espiritual no reino de Israel (o reino do norte).

 

III – CAPA DA REVISTA

Uma cruz ao fundo, uma pomba voando e abaixo dela uma chama de fogo:  A ilustração mostra-nos, que, a partir do sacrifício vicário de Cristo na cruz do Calvário, abriu-se a porta para que não só a Palavra de Deus seja pregada, trazendo salvação a todos os homens, mas que tal Palavra seja confirmada com sinais e maravilhas.

 

IV- BLOCO DO TRIMESTRE

- Lição introdutória – a situação espiritual nos dias de Elias e de Eliseu

- Lições sobre Elias – lições 2 a 9

- Lições sobre Eliseu – lições 10 a 13

 

V- EXPOSIÇÃO LIÇÃO 1

 

OBJETIVOS

 

- Identificar as causas (Casamento Misto e Institucionalização da idolatria) e os agentes (De Salomão à Acabe e Jezabel) da apostasia em Israel

- Conscientizar-se sobre os perigos da apostasia  ( um processo lento, gradual e imperceptível que leva o cristão a naufragar na fé)

- Compreender quais foram as conseqüências da apostasia para Israel (Perda da Identidade Nacional e Espiritual e o Julgamento Divino)

 

O QUE SIGNIFICA APOSTASIA?

“Apostasia” - deslocamento de uma posição, a saída de um lugar, o distanciamento de um local.

- A apostasia está relacionada com uma atitude de mudança de comportamento, de afastamento de valores supremos, de crenças fundamentais que uma pessoa possuía e que a fazia viver numa determinada comunidade.

 

- A apostasia não é um episódio pontual, isolado e repentino.

- É um processo lento e gradual, imperceptível até levar o indivíduo a um estado espiritual lamentável e, muitas das vezes, irreversível.

 

1 – INICIO DA APOSTASIA NA HISTORIA DE ISRAEL

a) As primeiras raízes da apostasia aparecem ainda no reino unido hebreu. Salomão com seu ideal expansionista casa com mulheres estrangeiras e passa a adotar seus deuses como objetos de adoração (Essas atividades são uma violação de Êxodo 34.11-16 e Deuteronômio 7.1-5, que advertem contra casamentos com politeístas de outros países. ). Esse sincretismo de elementos pagãos com a verdadeira adoração ao Deus verdadeiro com certeza aproximou Salomão dos povos pagãos, mas afastou Deus e o povo de si. Salomão ganhou a glória do mundo, mas perdeu a divina.

Síntese: Sincretismo religioso;

 

b) Na divisão das tribos de Israel, dez tribos seguiram a Jeroboão, filho de Nebate, que passou a formar o reino do Norte, também denominado de “Israel”. 

Jeroboão procurou descentralizar o culto da capital, Jerusalém, para os centros de adoração que ele mesmo havia criado: Dã e Betel, e neles pôs seus bezerros de ouros como objetos de adoração. Ele também constitui sacerdotes ilegítimos, já que os seus componentes não pertenciam à tribo de Levi (1 Rs 12.25-33).

- Ao fazer isto, Jeroboão violou a lei de Moisés em, pelo menos, três pontos:

b.1) descumpriu o segundo mandamento, fazendo imagens de escultura para adoração (Ex.20:4,5; Dt.5:8,9);

b.2) descumpriu o mandamento de somente se adorar no lugar determinado por Deus, ou seja, na época, em Jerusalém  (Dt.12:5-15);

b.3) descumpriu o mandamento de somente poder exercer o sacerdócio os filhos de Arão (Ex.35:19; Hb.5:1-4).

 

Síntese: Não confiar no Deus que tem como fez Jeroboão, pois o próprio Deus já tinha prometido que ele reinaria sobre as dez tribos, independente de o povo precisar ir para Jerusalém para adorar ao criador. (I Rs 11.31);

 

 

2- TRANSIÇÃO DOS REIS COM APOSTASIA INSTAURADA

 

JEROBOÃO – NADABE –   BAASA   –   ELÁ     – ZINRI  –     ONRI   / TIBNI  – ACABE

(22 anos)        (2 anos)       (24 anos)   (2 anos)   (7 dias)        (12 anos)            (22 anos)

 

- Depois da morte de Jeroboão, seu filho Nadabe reinou apenas dois anos, sendo morto por Baasa, que reinou em seu lugar (I Rs.15:25-30).

- Baasa não quis abolir o culto aos bezerros de ouro, o que causou, também, indignação divina e o profeta Jeú, filho de Hanani profetizou a destruição da “casa de Baasa”, em virtude de ter o rei Baasa seguido os “pecados de Jeroboão” (I Rs.16:1-4).

- Depois da morte de Baasa, reinou o seu filho Elá, apenas dois anos, pois Zinri, que era o “chefe da metade dos carros” se rebelou contra ele e o matou, tendo se feito rei, embora tenha reinado apenas sete dias (I Rs.16:8-20).

- Zinri foi derrotado por Onri, que comandava o exército de Israel em guerra contra os filisteus, quando soube da morte de Elá.

- Onri fez-se rei, embora não tivesse o apoio de todo o povo, pois metade dos israelitas preferia a Tibni, filho de Ginate (I Rs.16:21).

Síntese: O povo de Israel estava cada vez mais distante de Deus. O povo se digladiou entre Onri e entre Tibni, sem se importar em consultar a Deus, em total desacordo com o que preceituava a lei, que exigia que o rei fosse alguém escolhido por Deus (Dt.17:15);

Nepotismo religioso de hoje em dia; pastores passam cajado para filhos sem saber se Deus realmente o escolheu, e o povo aceita sem questionar.

 

- Após seis anos de governo, comprou de Semer o monte de Samaria e ali edificou uma cidade, a que deu o nome de Samaria, tornando-a capital de Israel (I Rs.16:24).

- Este gesto de Onri mostra bem qual era a mentalidade reinante: a de agradar a tudo e a todos, a de conseguir simpatia com todos, a de se comprometer com todos. Onri chegou, inclusive, a permitir que outros povos construíssem partes da cidade que edificara (I Rs.20:34).

Síntese: Agradar a todos a custo de que? De ser simpático, agradável, popular diante dos que não tem compromisso com Deus? O preço disso é aliança com o pecado, tornando-se imundo (Agc2.13,14)

 

- Onri fez o pior que seus antecessores (I Rs 16.25) e as suas vaidades irritou ao Senhor (I Rs 16.26)

- Depois de doze anos de reinado, Onri morreu e foi sucedido pelo seu filho Acabe (I Rs.16:28), “Acabe”, cujo nome significa “o filho do pai”, foi um fiel seguidor dos erros e dos desacertos de seu pai Onri.

 

3 – ÁPICE DA APOSTASIA

- Acabe, além de permanecer nos pecados de Jeroboão, chegou ao ápice da apostasia, assumindo de vez a idolatria, até então um tanto quanto disfarçada, trazendo o culto a Baal para Israel.

- Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sidom, e, com este casamento, permitiu que se construísse um templo a Baal em Samaria, como também ele próprio levantou um altar a Baal, como também construiu um bosque para Baal, passando a servir a Baal e a participar de seu culto (I Rs.16:31,32).

- Acabe, deslumbrado com a prosperidade material dos sidônios, e levando em conta que Baal era tido como o deus da fertilidade, o deus da prosperidade, acabou por servir a Baal, passou a adorá-lo.

- Sessenta e dois anos depois de Jeroboão ter violado a lei de Moisés, com seu “culto alternativo”, Israel adotava explicitamente a idolatria e o politeísmo.

Síntese: Nos dias de hoje, as inovações, modernidades, perda de princípios e de identidade, podem ser consideradas um indício de apostasia no meio do povo de Deus?

 

- Tudo isto ocorria em Israel, que não era nem sombra do reino sacerdotal e povo santo que Deus havia querido que ele fosse quando do pacto no Sinai (Ex.19:5,6).

Síntese: Como anda a identidade nacional e espiritual do povo de Deus?

MAPA QUE MOSTRA AS ÁREAS EM QUE OS REIS

SAUL, DAVI E SALOMÃO REINARAM

 

MAPA QUE MOSTRA A DIVISÃO DO REINO DO NORTE E DO REINO DO SUL